Eu navego em cinco navegadores, um em cada dia útil da semana. Às quartas, aceeso a Internet pelo Safari. Entrei na net, distraída, para ver outra coisa. Foi quando eu vi a home da Apple – que é a página inicial do Safari - e ela estava dessse jeito:
Foi então que voltei a realidade nerd: o homem tinha morrido mesmo.
Li vários matérias sobre o caso. O que aparecia na minha frente, eu via. Não estava atônita, apenas pensativa.
Coincidência ou não, foi em 05/10 em que acessei pela primeira vez o site da Wired. Quando entrei no site, a morte dele ainda não tinha sido anunciada, mas a matéria principal falava sobre o iPhone4S. No dia seguinte, o site estava assim:

Steve Jobs poderia ser o que fosse: um empresário bm-sucedido, uma pessoa amorosa com sua família e amigos ou um chefe agressivo. Ele criou a Apple depois de levar um não da HP por ter criado um computador pessoal, dando início a Macintosh. Um cara visionário, que nos últimos anos, cujas invenções mais marcantes se deram quando sua saúde estava mais frágil. O nome de Steve Jobs era trabalho – literalmente.
Steve Jobs morreu deixando uma fortuna maior que o tesouro americano. Morreu depois de ter transformado pequenas cidades em pólos de tecnologia e de ter ajudado a universidade em que estudou a obter títulos importantes.
Em agosto, deixou a Apple, provavelmente por causa do agravamento de sua doença. E, na véspera da sua morte, o seu substituto na empresa Tim Cook, apresenta o iPhone4S, tentando ter um estilo parecido com o antecessor. E disse: "A Sony precisou de 30 anos pra vender 220 mil Walkmans, nos já vendemos 300 mil iPods". Steve Jobs, workaholic com era, deve ter morrido feliz com esses números.
Ganhou o mundo. Quanto a perder ou não sua alma, isso nunca saberemos.
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