

Foi quinta-feira, dia 28, que fiquei sabendo da morte do escritor J.D. Salinger. Pelo nome não iria me lembrar dele, mas quando ouvi "escritor do clássico 'O Apanhador no campo de Centeio'”, logo me veio a memória uma história que li em uma revista há onze anos.
Em 1972, uma jovem chamada Joyce Maynard ficou conhecida nos EUA ao publicar uma reportagem de capa para o New York Times sobre ser jovem nos Estados Unidos. Após a reportagem, ela passou a receber várias cartas. Uma das cartas, porém, era de J.D. Salinger, escritor cultuado pelos jovens e que vivia recluso. Ele mandou outra carta, e depois outras. E assim começaram a ser corresponder. Depois, as cartas deram lugar aos telefonemas. Quatro meses depois da primeira carta, ela recebeu um convite para morar com ele. Não perdeu tempo.
Eles viveram juntos entre agosto de 1972 e julho de 1973. Joyce tinha 18 anos e Salinger, 53. Faziam planos de se mudarem para Londres e escreverem peças. E também de ter filhos. Mas Salinger passou a reprovar tudo o que ela fazia. E daí para um pé na bunda foi um pulo.
Obviamente, Joyce ficou ARRRASADA com o fim do relacionamento. Se achava culpada. Em 99, ela lançou um livro chamado "At Home In The World", que no Brasil recebeu o nome de "Abandonada no Campo de Centeio - Meu Caso de Amor com J.D. Salinger". O livro, que causou polêmica no mundo todo, tem trechos um pouco, digamos, muito íntimos, como fato de Joyce não conseguir fazer sexo direito com o amante e o vaginismo que teve por conta disso.
Ela tomou a iniciativa de escrever o livro quando sua filha, Audrey, estava perto de fazer 18 anos. Joyce morria de medo que a mesma história acontecesse com a filha e, por isso, abriu para o mundo o que não revelara após mais de vinte anos (quase trinta, pelos meus cálculos)
Quando li essa matéria, tinha uns 13 anos e, na época, Joyce Maynard tinha vindo ao Brasil divulgar seu livro. A revista em que li essa história pela primeira vez, lembro que ganhei de uma amiga da minha mãe que resolveu parar um banca próxima e pagar uma revista até R$ 5 para mim. Escolhi uma de R$ 3,50.
Confesso que nunca li nenhum dos livros, mas o Apanhador tem me interessado mais, não pela repercussão da morte do autor, mas pelo teor de contracultura da história.
Em 1972, uma jovem chamada Joyce Maynard ficou conhecida nos EUA ao publicar uma reportagem de capa para o New York Times sobre ser jovem nos Estados Unidos. Após a reportagem, ela passou a receber várias cartas. Uma das cartas, porém, era de J.D. Salinger, escritor cultuado pelos jovens e que vivia recluso. Ele mandou outra carta, e depois outras. E assim começaram a ser corresponder. Depois, as cartas deram lugar aos telefonemas. Quatro meses depois da primeira carta, ela recebeu um convite para morar com ele. Não perdeu tempo.
Eles viveram juntos entre agosto de 1972 e julho de 1973. Joyce tinha 18 anos e Salinger, 53. Faziam planos de se mudarem para Londres e escreverem peças. E também de ter filhos. Mas Salinger passou a reprovar tudo o que ela fazia. E daí para um pé na bunda foi um pulo.
Obviamente, Joyce ficou ARRRASADA com o fim do relacionamento. Se achava culpada. Em 99, ela lançou um livro chamado "At Home In The World", que no Brasil recebeu o nome de "Abandonada no Campo de Centeio - Meu Caso de Amor com J.D. Salinger". O livro, que causou polêmica no mundo todo, tem trechos um pouco, digamos, muito íntimos, como fato de Joyce não conseguir fazer sexo direito com o amante e o vaginismo que teve por conta disso.
Ela tomou a iniciativa de escrever o livro quando sua filha, Audrey, estava perto de fazer 18 anos. Joyce morria de medo que a mesma história acontecesse com a filha e, por isso, abriu para o mundo o que não revelara após mais de vinte anos (quase trinta, pelos meus cálculos)
Quando li essa matéria, tinha uns 13 anos e, na época, Joyce Maynard tinha vindo ao Brasil divulgar seu livro. A revista em que li essa história pela primeira vez, lembro que ganhei de uma amiga da minha mãe que resolveu parar um banca próxima e pagar uma revista até R$ 5 para mim. Escolhi uma de R$ 3,50.
Confesso que nunca li nenhum dos livros, mas o Apanhador tem me interessado mais, não pela repercussão da morte do autor, mas pelo teor de contracultura da história.
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